segunda-feira, 11 de março de 2013

Chocolate, vilão ou mocinho?





Alguém disse... chocolate? Páscoa chegando e começa a boa e velha expectativa pela época de chocolates "livres" né mesmo? É nessa época que todo mundo adora dizer: " É páscoa, hoje pode.". Mas por que algumas pessoas se dão esse prazer apenas nessa época? Será que tem dia e hora pra abrir uma barra ou bombom e se deliciar sem culpa? E que tal comer sabendo que além de prazer pode trazer benefícios para sua saúde, ótimo né mesmo? 


Mas vamos com calma, nada de sair correndo para atacar uma caixa de bombons. O chocolate tem seus benefícios, mas não deve ser consumido sem controle. Existe quantidades certas e o chocolate "certo" a ser consumido. E qual seria esse chocolate? Acertou quem pensou no chocolate AMARGO, isso mesmo, aquele que é geralmente excluído por algumas pessoas, por não ser tão doce.

O chocolate é mais do que um simples doce, ele é composto por minerais, vitaminas, antioxidantes e várias substâncias químicas naturais que proporcionam ao organismo uma sensação de bem-estar, prazer, felicidade e relaxamento ao corpo, regulando assim o bom humor. A principal responsável por esse mix de sensações é a serotonina, a qual tem sua produção auxiliada por um neuromodulador, a feniletilamina, presente no chocolate.

Além disso o grão do cacau, um dos ingredientes do chocolate, também é rico em compostos, os polifenóis. Os flavonoides  uma classe de polifenóis que estão presentes no cacau, possuem ações benéficas a saúde como: impulsionar a imunidade (as catequinas e as epicatequinas, flavonoides existentes no chocolate, estimulam o sistema imunológico), prevenção contra doenças cardiovasculares (aumenta o HDL - colesterol “bom” e diminui o LDL - colesterol “ruim”, o que reduz os riscos de doenças cardíacas), diminuição da pressão arterial (minerais com o magnésio e o cobre, presentes principalmente nos chocolates com maior teor de cacau, os chocolates amargos, ajudam na regulação da pressão arterial normal), antioxidantes (protegem o corpo contra a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento). No entanto, estes efeitos podem ser reduzidos de modo enfático quando o cacau é consumido com leite ou se o cacau é ingerido como chocolate ao leite, pois as proteínas presentes no leite impedem a absorção dos polifenóis.

Portanto dê preferencias aos chocolates amargos (meio amargo e com 70% ou 90% de cacau), uma vez que estes possuem maior quantidade de cacau e consequentemente de polifenóis, e menor quantidade de gordura. Só cuidado pra não abusar no consumo do chocolate, apesar dos benefícios consuma em pequena quantidade pois já dizia o ditado: tudo em excesso faz mal!, e no caso do chocolate esse excesso pode levar ao ganho de peso e, consequentemente, a doenças crônicas como diabetes e dislipidemias (aumento de gordura no sangue).
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sábado, 2 de março de 2013

A famosa vitamina da gravidez: Ácido Fólico



O ácido fólico ou folato é uma das vitaminas do complexo b, a vitamina B9, encontrada principalmente nas folhas verdes, ou por ingestão suplementar. Essa vitamina é considerada um dos nutrientes mais importantes para mulheres que querem engravidar, visto que previne o feto da má formação no tubo neural, o que seria isso? 
A formação do tubo neural inicia-se logo no primeiro mês da gestação e consiste na formação do sistema nervoso primitivo do feto, responsável pelo desenvolvimento do cérebro e da médula espinal do bebe. 
A deficiência de ácido fólico na gestação previne defeitos no fechamento do tubo neural, sendo os principais a anencefalia, quando o bebe nasce com uma parte muito pequena parte ou total ausência de cérebro, a espinha bífida, que é o fechamento incompleto da medula espinhal, como também lábio leporino e fenda palatina, são aberturas na região do lábio ou palato do recém-nascido, além de malformações cardíacas e do trato gênito-urinário. 
O aumento da ingestão de folato ou suplementação devem ser iniciadas antes da concepção, se possível 3 meses antes, pois o tubo neural, estrutura precursora do cérebro e da medula espinhal, se fecha no início da gravidez, entre o 22º e 28º dias após a concepção. Caso seja iniciadas após esse período correm o risco destas anomalias já estarem em desenvolvimento. 
E afinal, quanto de ácido fólico a futura mamãe deve ingerir? A recomendação de ácido fólico é de 400 microgramas (mcg) por dia de alimentos fortificados ou suplementos além do ácido fólico recebido na dieta. Porém vale salientar a futura mamãe que não se deve exagerar na ingestão desse nutriente durante a gravidez, pois a ingestão exagerada pode aumenta a incidência de abortos (Lopes et al., 2004).
Então futuras mamães vamos passar a consumir mais espinafre, feijão branco, aspargos, verduras de folhas escuras, couve de bruxelas, soja e derivados, laranja, melão, maçã, brócolis, gema de ovo, fígado, peixes, gérmen de trigo, salsinha, beterraba crua, amendoim, mas em quantidades insuficientes para suprir as necessidades. E prefira consumi-los in natura, bem higienizados e sem agrotóxicos, pois quando ingeridos cozidos esses alimentos podem perder até 90% do ácido fólico.
E, mesmo as que não pensam em engravidar agora, mas estão em idade reprodutiva, deve ingerir tais alimentos em boas quantidades para criar um aporte positivo, já que geralmente quando a gravidez é descoberta a mamãe já está com um ou mais meses de gestação, e nesse período o feto já formou o seu tubo neural. Então vamos prevenir falhas nesse processo né mesmo?
 
Futuras mamães não esqueçam de procurar um nutricionista e um médico antes de tomar qualquer suplementação de ácido fólico, sem conhecimento da sua necessidade de ingestão.

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Leite Puro ou com Achocolatado?

Já ouviu alguém falar que não se deve tomar leite com achocolatado ou coisas do gênero?! Já teve a curiosidade de saber o por quê disto? Ou ainda, já quis saber se seria verdade ou, apenas, mais um mito sobre alimentação?

Sabe-se que as maiores fontes de Cálcio são os laticínios, principalmente, os bovinos. E que a absorção deste nutriente se dá de maneira mais acentuada durante a fase de crescimento (infância), na gestação/lactação, bem como quando o indivíduo possui deficiência de Cálcio (Ca) ou Fósforo (P). Em contrapartida, esta facilidade em absorver Ca é diminuída em idosos. Um outro fator que merece destaque é a importância da vitamina D para esta melhor utilização do Cálcio ingerido na dieta, isto explica a diminuição da sua absorção a medida que o indivíduo envelhece, devido a queda na produção endógena da vitamina nesta fase.

Alimentos como café, chocolate, alguns tipos de chás (ex: chá preto) e refrigerantes (ex: à base de Cola) possuem cafeína em sua composição. Há estudos que sugerem que a ingestão de alimentos a base da cafeína estimula a excreção (perda) de Ca - a nível renal - e a uma maior desmineralização óssea. Portanto, pode ser que haja uma relação estreita entre consumir produtos ricos em Ca juntamente com outros ricos em cafeína. Isto seria explicado da seguinte forma: ao tomar leite com achocolatado você está ingerindo uma determinada quantidade de Ca, em contrapartida, por conta do achocolatado utilizado na preparação (o qual possui cafeína) poderia contribuir com a perda, através da urina, deste Ca ingerido a partir do leite.

Portanto, deve-se haver um controle ao ingerir estes alimentos ricos em cafeína, principalmente, em refeições ricas em Ca, por haverem suspeitas de que isto estará afetando a posterior absorção do mineral. Retirar ou diminuir progressivamente a ingestão de café, chocolates, chá preto e refrigerante do tipo Cola, pode contribuir para uma melhor disponibilidade do Cálcio da dieta e, evitar, a possível ocorrência de desmineralização óssea a partir de produtos a base de cafeína.



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